quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sarney: demissão de ministro do Turismo é assunto para Dilma


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), evitou nesta quarta-feira sair em defesa do ministro do Turismo, Pedro Novais, aliado político no Maranhão e que deve ser demitido hoje após denúncias de que teria utilizado recursos públicos para pagar uma governanta e um motorista. "Esse é um assunto que eu não desejo opinar porque é de absoluta responsabilidade da República exonerar ou nomear ministro. Eu fui presidente e sei que é assim", disse.

Anteriormente, após a divulgação da Operação Voucher, da Polícia Federal, Sarney chegou a sair em defesa de Novais, argumentando que o peemedebista tinha "reputação ilibada".

O ministro é suspeito de pagar, com dinheiro público, o salário de sua governanta por sete anos, quando ele era deputado. Outra denúncia dá conta de que sua mulher usaria irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular. Novais pode ser o terceiro ministro do PMDB a cair neste ano. Já deixaram o cargo os ministros da Defesa (Nelson Jobim) e Agricultura (Wagner Rossi).

A demissão de Rossi ocorreu em meio a denúncias, entre as quais a o ex-diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá Neto, acusou, em reportagem da revista Veja, a entidade subordinada ao Ministério da Agricultura de dilapidar o patrimônio público por meio de operações imobiliárias fraudulentas com o objetivo, entre outros, de repassar aos padrinhos políticos dos diretores terrenos a preços abaixo do valor de mercado. Conforme o denunciante, empresas de amigos e financiadores de campanha eram os favorecidos, e o caso teria aval do então ministro.

O ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, por sua vez, entregou sua carta de demissão em 4 de agosto. Sua situação se tornou insustentável no governo após declarações dadas à revista Piauí em que teria considerado a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, "muito fraquinha" e dito que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "sequer conhece Brasília". Jobim negou ter feito as críticas e disse que as informações seriam "parte de um jogo de intrigas".












4 comentários:

  1. Está cada vez pior essa nossa política, eles fazem o q quer com o nosso suado dinheiro, ou seja, pagamos impostos para melhorar a saúde pública, os transportes, a esducação, entre outros, e eles usam assim o nosso dinheiro. Enquanto isso há um monte de seres humanos passando fome, vivendo uma vida de pura miséria.
    Que país é esse???
    E não acaba por ai, ainda vamos descobrir muitas coisas. Só lamentos...

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  2. No final, foi abatido por irregularidades pessoais e que chegam a ser ridículas – a inclusão de sua empregada doméstica no quadro da Câmara, como se fosse sua assessora, e o uso de um motorista da Câmara para conduzir sua mulher em Brasília. Simples assim. Caiu de podre. Se dependesse da presidente Dilma Rousseff, ficaria no ministério até se transformar numa múmia.

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  3. Alguém se lembra da marchinha de carnaval,foi um sucesso em 1950, “Daqui não saio, daqui ninguém tira”, de Paquito e Romeu Gentil. Se prefere programas humorísticos, não há como não citar o grandioso “Balança mas não cai”, da Rádio Nacional. O fato é que o inesquecível ministro do Turismo, Pedro Novais, se enquadrava nas duas situações. Balançava, mas não caia, e parecia dizer que dali ninguém o tirava.

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